Ione Saldanha inicia sua produção na década de 1950, tendo como temas recorrentes cenas urbanas e retratos em figuras geometrizadas, levando-a rapidamente para uma tendência à abstração. No fim da década de 1960, expande seu campo de experimentação pintando em suportes como ripas, carretéis (bobinas de madeira para cabos elétricos) e bambus, nos quais explora intensamente os jogos cromáticos, criando composições elegantes e sóbrias que contrastam com a rusticidade dos materiais.
Participou de várias edições da Bienal Internacional de São Paulo; com prêmio aquisição em 1967; e sala especial em 1975 e 1979. No ano de sua morte foi realizada a retrospectiva Ione Saldanha e a Simplicidade da Cor, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC/Niterói).