
1902, Campinas, SP, Brasil - 1958, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Giuseppe Gianinni Pancetti, mais conhecido como José Pancetti, foi marinheiro durante parte de sua vida, experiência que influenciou profundamente sua poética pictórica, sendo as marinhas realizadas ao ar livre as paisagens mais recorrentes em sua produção. Apesar de ter se iniciado como pintor de forma autodidata, em 1933 Pancetti passou a praticar a pintura junto ao Núcleo Bernardelli, um ateliê livre no Rio de Janeiro. Lá conheceu Milton Dacosta, Bustamante Sá e Bruno Lechowski, que tiveram influência em seu pensamento composicional. Em 1934, viajou a bordo do navio-escola Almirante Saldanha à Inglaterra, Portugal, Espanha e França, onde visitou diversos museus.
Na década de 1930, o artista participou de salões e exposições, entrando no circuito artístico da época. Sua primeira exposição individual aconteceu no Instituto dos Arquitetos de São Paulo (1945). No ano em que deixou a Marinha, em 1946, ganhou exposições individuais na Galeria Itapetininga, em São Paulo, e na Galeria Montparnasse, no Rio de Janeiro. Em 1955, o MAM Rio de Janeiro lhe dedicou uma exposição individual. Entre as participações em exposições coletivas, destacam-se: Exhibition of Modern Brazilian Paintings, que circulou por instituições do Reino Unido, como Royal Academy of Arts, em Londres (1944 e 1945); Arte del Brasil Moderno, que itinerou por Buenos Aires, La Plata e Montevidéu (1945); 25ª Bienal de Veneza (1950); e duas edições da Bienal de São Paulo (1951 e 1955).
A obra de Pancetti integra importantes coleções institucionais, entre as quais do MoMa, Estados Unidos; Museu Nacional de Belas Artes, Brasil; MAM São Paulo, Brasil; Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC USP, Brasil; Museu da Chácara do Céu, Brasil; MAM Rio de Janeiro, Brasil; e Instituto Casa Roberto Marinho, Brasil.




