Sobre

1942, Bananeiras, PB, Brasil
Vive e trabalha em João Pessoa, PB, Brasil

Marlene Almeida é pesquisadora, escultora e pintora, cuja prática fundamentalmente interdisciplinar combina conhecimentos literários, científicos e artísticos na investigação de um objeto comum à sua produção desde a década de 1970: a terra. Em expedições realizadas especialmente ao Nordeste brasileiro, Almeida cataloga e armazena amostras de terras coloridas. As expedições são guiadas por um projeto audaz: o Museu das Terras Brasileiras, que visa a identificação e estudo das cores encontradas em diferentes formações geológicas de todo território nacional. Em sua trajetória, Almeida também se nutriu de extensa atuação na militância ecológica e política. Neste contexto, por exemplo, fundou e dirigiu o Centro de Artes Visuais Tambiá, onde durante uma década coordenou intercâmbios internacionais entre artistas, com destaque para os projetos desenvolvidos em parceria com a Alemanha.    

A partir da década de 1980, os trabalhos de Marlene Almeida receberam atenção de parte da crítica nacional e internacional, sendo comentada em textos escritos por Walmir Ayala, Mário Schenberg, Jacob Klintowitz, entre outros. A artista realizou diversas mostras individuais dentro e fora do Brasil, entre as quais, destacam-se: sua primeira individual na Fundação Cultural da Paraíba, em João Pessoa (1979); Passatempo, que itinerou por João Pessoa, São Paulo, Brandemburgo e Berlim, Alemanha (1999 e 2000); Grenze, na Galeria Fórum, Berlim, Alemanha (2000); e Tempo para o Destino, no Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia – Mube, São Paulo (2013).  

Entre as exposições coletivas mais recentes das quais participou, somam-se: Paisagens temporais: perspectivas em evolução, Almeida & Dale (2024); Brasilidade pós-Modernismo, Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte (2021); 2ª Bienal Internacional de Arte em Cerâmica de Jingdezhen, China (2023); ROOTED – Brasilianische Künstlerinnen, Vilsmeier-Linhares, Munique, Alemanha (2024); e 38º Panorama da Arte Brasileira, MAM São Paulo, Brasil (2024). Seus trabalhos integram diversas coleções particulares e institucionais, por exemplo: Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, Brasil; Pinacoteca da Universidade Federal da Paraíba, Brasil; Núcleo de Arte da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil; Instituto Burle Marx, Brasil; e coleção Vilsmeier-Linhares, Alemanha.

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