Carta de amor — Millan, São Paulo, Brasil, 2022 — foto: Filipe Berndt
Carta de amor — Millan, São Paulo, Brasil, 2022 — foto: Filipe Berndt
33. Bienal de São Paulo — São Paulo, Brasil, 2018
OOCO — Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil, 2015 — foto: Everton Ballardin
Escultor e desenhista, Nelson Felix iniciou sua formação com Ivan Serpa, em 1971. Em 1980, realizou a sua primeira exposição individual, na qual expôs uma série de aquarelas. Seu trabalho se define em 1986, quando produziu a peça intitulada Grafite, um trabalho que se referia ao espaço cósmico, em um aqui e acolá intermitente. Esta peça o levou a criar amálgamas de espaços, desenvolvendo uma série de relações de linhas e tempos no globo terrestre, como um único trabalho desenvolvido durante três décadas, intitulado Berceuse. Para expor as inter-relações da sua obra, Nelson Felix escolheu desenhar um livro homônimo publicado em 2021 pela editora Martins Fontes.
Entre as individuais que realizou, destacam-se: Carta de amor, Millan, São Paulo, Brasil (2022); Trilha para 2 lugares, MAM Rio de Janeiro, Brasil (2017); OOCO, Pinacoteca de São Paulo, Brasil (2015); Cavalariças, Escola de Artes Visuais do Parque Lage (2011); e Camiri, Museu da Vale, Vitória, Brasil (2006). Fez parte da 33ª e 23ª Bienal de São Paulo, Brasil (2018 e 1996). Participou também de diversas exposições coletivas, entre elas: Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil, CCBB (2025); Osso, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil (2017); 6ª Bienal de Curitiba, Brasil (2011); Paper Trail: 15 Brasilian Artists, Allsopp Contemporary, Londres, Inglaterra (2008); além das realizadas no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Brasil (2005); e no MAM São Paulo, Brasil (2004).
Seu trabalho integra importantes coleções institucionais, incluindo: Pinacoteca de São Paulo, Brasil; MAM São Paulo, Brasil; MAM Rio de Janeiro, Brasil; Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Brasil; Nynex Corporation, Nova York, Estados Unidos; e Coleção Banco Itaú, Brasil. Recebeu prêmios ao longo de sua carreira, como Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça pelo conjunto da obra, Ministério da Cultura/Funarte (2006); residência artística, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Brasil (2002); residência artística, Curtin University, Perth, Austrália (1994); e Prêmio Sol de Prata pelo vídeo O Oco, 22º Festival Internacional de Cinema, TV e Vídeo de Clermond-Ferrand, França (1994).