Carregando Resultados
A Desprofissão

Vista da exposição

Foto: Everton Ballardin

Vista da exposição

Foto: Everton Ballardin

Vista da exposição

Foto: Everton Ballardin

Vista da exposição

Foto: Everton Ballardin

Vista da exposição

Foto: Everton Ballardin

Vista da exposição

Foto: Everton Ballardin

Tatiana Blass

Entrevista #11, 2015

Guache sobre algodão

30 x 40 cm

Tatiana Blass

Luz vermelha, 2016

Guache sobre papel

18,1 x 24 cm

Tatiana Blass

Holofotes, 2016

Guache sobre linho

40 x 50 cm

Tatiana Blass

Cena breve #3, 2016

Guache sobre tela

20 x 30 cm

Tatiana Blass

Luz vermelha #2, 2016

Guache sobre papel

22 x 20 cm

22/07 – 20/08/16

Fradique 1430

Tatiana Blass
A Desprofissão

Sobre

22/07 – 20/08/16

Fradique 1430

A nova individual de Tatiana Blass, intitulada A desprofissão ocupa o Anexo Millan e marca também o lançamento do primeiro livro a abarcar toda a trajetória da artista Tatiana Blass, Editora Automática. O primeiro bloco reúne cerca de vinte pinturas inéditas, em pequenas dimensões, feitas em guache sobre algodão e sobre papel. A artista se inspirou em cenas de peças de teatro clássicas, nas quais os atores, ou personagens, são absorvidos pelo espaço ao redor, o que faz com que figura e ambiente tornem-se um só corpo pictórico. As cores intensas e opacas próprias da tinta guache, e as formas sem contornos determinados, características da pintura de Tatiana Blass, dão uma ambiguidade interessante às pinturas. 

Junto a elas, Tatiana exibe vídeos inéditos da série Desprofissão. São três “vídeo-pinturas” nos quais a artista estabelece uma relação cromática entre os elementos. Eles então são expostos como pinturas, em monitores ambíguos, emoldurados como se fossem quadros. Em todos os vídeos, um profissional realiza sua atividade mas alcançando um resultado oposto ao esperado. O lavador de carros torna-se um “deslavador”, ao lavar o automóvel com água suja de barro; a manicure vira uma “desmanicure”, que pinta toda a mão da cliente exceto suas unhas; e o pichador grafita por cima das pichações já existentes, usando um spray da mesma cor da parede e, assim, “despichando-a”. 

A artista exibe também, e pela primeira vez no Brasil, a videoinstalação Bocejo, originalmente realizada para um projeto solo na feira ARCOMadrid deste ano. São onze vídeos sincronizados em diferentes equipamentos audiovisuais, produzidos de acordo com seus formatos e características específicas. Cada um deles exibe uma cena com pessoas que bocejam e então desencadeiam bocejos nos demais personagens. Em seguida, as telas “dormem” e ficam escuras, em modo stand-by, para depois “acordarem” e voltarem a exibir os vídeos em looping, criando assim um círculo de bocejos bastante instigante – e possivelmente contaminador para quem os assiste. 

Além disso, Tatiana expõe trabalhos anteriores em vídeo pouco exibidos ao longo de sua carreira. São eles Cisma (2014), Encrenca_Trøbbel (2014), Electrical Room (2013) e Hard Water (2012). Todos são videoperformances protagonizadas por atores que realizaram a ação especificamente para esses trabalhos.