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Amõ Numiã

Pameri Yukese, 2020 (detalhe) | Foto: Ana Pigosso

Amõ Numiã | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso

Amõ Numiã | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso

Amõ Numiã | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso

Amõ Numiã | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso

Amõ Numiã | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso

Amõ Numiã | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso

Amõ Numiã | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso

Amõ Numiã | Millan, São Paulo, 2023 | Foto: Ana Pigosso

04/02 – 11/03/23

Fradique 1430

Daiara Tukano
Amõ Numiã

Sobre

04/02 – 11/03/23

Fradique 1430

Intitulada Amõ Numiã, a primeira exposição individual de Daiara Tukano na Millan, reúne obras criadas especialmente para a ocasião, além de trabalhos produzidos entre 2020 e 2022. 

Dentre as obras inéditas, há um conjunto de oito telas verticais de grandes dimensões que serão suspensas no espaço expositivo. Com os reconhecidos padrões e cores vibrantes do trabalho de Daiara, elas representam mulheres gigantes, dançando ou segurando instrumentos e ferramentas. O nome da exposição, Amõ Numiã, é uma palavra no plural que se refere às mulheres criadoras, as primeiras mulheres. “Essas figuras femininas têm histórias pouco contadas pelo nosso povo. Por isso, a presença delas no meu trabalho de procurar essas origens femininas da criação é muito importante”, diz.

Também serão apresentadas pinturas em nanquim que representam famílias linguísticas de idiomas indígenas do território brasileiro. Nela, cada língua aparece como um galho em árvores de grande importância na cosmovisão de cada povo.

A mostra também reúne trabalhos produzidos entre 2020 e 2022. Dentre eles, Pamuri Yukese (2020) — uma tela de 8 metros de largura que apresenta a cobra-canoa, imagem presente na tradição do povo Tukano e que conta a história de origem da humanidade — e pinturas da série Hori — apresentada na 34ª Bienal de São Paulo —, que têm centralidade no pensamento e na prática de Daiara. Ela explica que Hori é uma palavra da língua Dahseyé (Tukano) que designa as “mirações”, as visões alcançadas por meio do Kahpi (ayahuasca), que é medicina de origem de todo o conhecimento, história, língua, cantos e desenhos do povo Tukano. Hori é a visão da transformação do Universo e do pensamento e se refere, ainda, à luz e à cor que estão além da matéria.

Com uma prática artística múltipla, que atravessa linguagens como a performance, Daiara Tukano também tem atuação como pesquisadora na área de  direitos humanos e na construção de redes para difusão da produção artística e do conhecimento de povos indígenas. Seu trabalho tem ganhado reconhecimento, com participações em importantes mostras como Véxoa: Nós sabemos, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2019; 34ª Bienal de São Paulo, 2021; Histórias Brasileiras, Masp, São Paulo (2022) e Brasil Futuro: as formas da democracia, Museu Nacional da República, Brasília, 2023.

Textos
Obras
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15893 - Sem título (da série Mulheres) - Daiara Tukano
2023
Sem título (da série Mulheres)
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15894 - Sem título (da série Mulheres) - Daiara Tukano
2023
Sem título (da série Mulheres)
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15899 - Sem título (da série Mulheres) - Daiara Tukano
2023
Sem título (da série Mulheres)
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2020
Pameri Yukese
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2023
A mãe de todas as lutas
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2023
Kahtiri wi'i - casa da vida
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13686 - Bo’éda Hori laranja (da série Bo’éda - arco-íris) [from the Bo’éda - arco-íris series] - Daiara Tukano
2021
Bo’éda Hori laranja (da série Bo’éda - arco-íris)
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2023
Hori
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15719 - Miriãporã mahsã - Daiara Tukano
2021
Miriãporã mahsã
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15711 - Yaymahsã - Daiara Tukano
2021
Yaymahsã
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15728 - MahkãPirõ mahsã - Daiara Tukano
2021
MahkãPirõ mahsã
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15875 - Sem título (da série Famílias Lingüísticas - Línguas em Retomada) [Untitled (from the Famílias Lingüísticas - Línguas em Retomada series)] - Daiara Tukano
2022
Sem título (da série Famílias Linguísticas - Línguas em Retomada)