
Vista da exposição

Vista da exposição


Emmanuel Nassar
Peixe, 2016
Pintura sobre metal, madeira e grelha de ferro
33 x 68 cm

Emmanuel Nassar
Superposição, 2016
Acrílica sobre tela
40 x 40 cm

Emmanuel Nassar
Sustentável, 2016
Acrílica sobre tela, madeira e ferro
150 x 200 cm

Emmanuel Nassar
Troço 2, 2015
Madeira e metal
26 x 12 x 12 cm

Emmanuel Nassar
Trapclock, 2014
Barras de ferro e mdf
Dimensões variáveis – barra de ferro 37 cm e mdf 18 x 20 cm

Emmanuel Nassar
Chapa 194, 2014
Pintura sobre chapa metálica
90 x 90 cm


Emmanuel Nassar
L´air du monde, 2013
Pintura sobre ferro, grafite sobre papel, madeira e pedra
20 x 54 x 10 cm

Emmanuel Nassar
Lamparinas, 2016
Acrílica sobre tela
130 x 180 cm

Emmanuel Nassar
Conect, 2016
Acrílica sobre tela
40 x 40 cm

Emmanuel Nassar
Vestido, 2016
Pintura sobre chapa metálica, arame e madeira
143 x 43 x 20 cm

Emmanuel Nassar
Lata, 2015
Pintura sobre chapa metálica e madeira
53 x 40 cm
Emmanuel Nassar recria, no espaço original da galeria, uma espécie de jogo no qual mescla trabalhos de diferentes épocas e em diferentes suportes, potencializando algumas das questões que movem sua investigação há décadas. Profundamente irônico e avesso às classificações de sua obra a partir de critérios como data, técnica ou até mesmo autoria, o artista paraense – que se divide atualmente entre São Paulo e Belém – decidiu transformar a maior parede da galeria em estrutura para uma grande e ritmada colagem, composta por elementos diversificados. Trata-se de uma referência direta ao processo de trabalho do artista, que absorve, recria e reconstrói elementos do seu cotidiano, lançando mão de diferentes técnicas e estilos compositivos. “Quis mostrar como coisas aparentemente separadas podiam se unir sob meu olhar”, explica.
Percorrendo as ruas e mercados paraenses em busca de material ou estímulo, recolhendo e reelaborando objetos como brinquedos ou restos de instalações elétricas, chapas de ferro marcadas por escritos, desenhos e marcas do tempo, pedaços de madeira, fios e panos, Nassar acabou por desenvolver um processo criativo único, marcado pela ironia e por um leve acento crítico. Fotografando, recombinando ou simplesmente se alimentando desses índices – geométricos, cromáticos ou simbólicos –, acaba dando corpo a uma espécie de circo mambembe, impreciso porém desafiante. Como define Ligia Canongia, trata-se de uma “apropriação de signos e técnicas populares”. O que não significa de forma alguma um “elogio da precariedade ou da inocência”.
São Paulo SP Brasil | 05416-001