Lindote trabalhou como cartunista e chargista, publicando diariamente em jornais do sul do Brasil. Paralelamente, participou de salões, mostras coletivas e concursos, até se estabelecer definitivamente no circuito das artes visuais.

Sua trajetória e pesquisa artística iniciou-se no final da década de 1970, trabalhando especialmente com instalações e intervenções. Influenciado pelo caráter experimental e pelas pesquisas que marcaram a arte conceitual brasileira nas décadas de 1960 e 1970, ao longo de sua carreira também explorou a performance, pintura, fotografia, vídeo, desenho e escultura em espaços urbanos e institucionais.

Entre suas exposições, destacam-se as individuais: 1971 – a cisão da superfície, no Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro (CCBB/RJ), em 2012; Desenhos Antelo, na Galeria Nara Roesler, São Paulo, em 2008; 3D3M, no Centro Universitário Maria Antônia, São Paulo, em 2008; Experiências com o Corpo, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, 2002; Teatro Privado, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), em 1999 e Olho de Mosca, no Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), em 1999.