Dedicado a criar formas fundamentais, Weissmann produz esculturas com formas geométricas nas quais os espaços vazios entre as chapas de metal dobradas sobre si mesmas são também elementos definidores, que ele classifica como “vazios ativos”. Nas articulações entre esses vazios e os planos inclinados e entrecruzados - criados pelos recortes e dobraduras aplicados às chapas de metal, as estruturas tridimensionais de Weissmann incorporam o espaço ao entorno.
O artista foi cofundador do Grupo Neoconcreto e assinou o Manifesto Neoconcreto. Também participou do Grupo Frente, importante referência do construtivismo no Brasil, ao lado de artistas como Ivan Serpa, Lygia Clark, Décio Vieira e Aluísio Carvão. Suas primeiras obras construtivistas, como Cubo Vazado (1951) foram fundamentais na consolidação dessa escola no Brasil.
Na década de 1970, recebeu o prêmio de melhor escultor da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) e participou da Bienal de Veneza. Ao longo do tempo, mantém-se fiel ao seu processo de criação, sobretudo o trabalho direto com o material e a produção de modelos com cortes e dobraduras, que são posteriormente ampliados numa metalúrgica.