José Damasceno
Rio de Janeiro - Rio de Janeiro, 1968
Usando principalmente madeira e materiais industriais como concreto e alumínio, José Damasceno cria objetos e instalações que subvertem o conceito de escultura e extrapolam seus limites. Suas obras se caracterizam por operações de transformação do espaço, profundidade, peso e movimento.
O espaço torna-se maleável e os objetos ali presentes são tratados como possibilidades, ideias, quase perdendo sua materialidade. Sua poética se filia a grandes nomes da arte contemporânea - que tratam dos limites entre espaço, pensamento e sentido - como Richard Serra, Antony Gormley e Anish Kapoor.
Segundo o próprio artista, seu trabalho pode ser entendido como uma crítica às formas de percepção e ao pensamento com estruturas rígidas.
Em 1995, recebeu o Prêmio Unesco Pour la Promotion des Arts em Paris; e o Price Waterhouse na mostra Panorama da Arte Brasileira, do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). Sua arte tem grande destaque no exterior. Participou da 25a Bienal Internacional de São Paulo, em 2002 e da 51a Bienal de Veneza, em 2005, dentre outras.