O trabalho de Leda Catunda alcançou notoriedade na década de 1980, quando trabalhava com apropriações de elementos da cultura de massas; criando pinturas sobre tecidos estampados, com destaque para a estética Kistch. Estampas de “oncinha”, temas tropicais e frutas são frequentes em suas telas, em muitas obras, a artista incorpora retalhos de tecidos, lantejoulas e pelúcias costurados sobre a tela. Os objetos resultantes dessas assemblages aproximam-se também da estética popular e cotidiana pelo acúmulo de elementos decorativos.

Gradativamente, Leda passa a se interessar mais pelo tridimensional e pelo objeto; amplia sua pesquisa material e processual. Agrega outros materiais industriais e cotidianos, como tule, veludo, plástico, acolchoados, lona, couro e fórmica em composições que são como esculturas moles, quase desajeitadas. Algumas são abstratas, outras representativas de objetos comuns e do cotidiano, que remetem à temática de sua pintura.

Leda Catunda é umas das artistas mais conhecidas de sua geração: a Geração 80. Já participou de diversas edições da Bienal Internacional de São Paulo e de mostras no Japão, Estados Unidos, França e Alemanha entre outros países.