Rodrigo Andrade
São Paulo - São Paulo, 1962
Rodrigo Andrade surge na cena artística paulistana como integrante do grupo Casa 7, na década de 1980. Nesse período sua pintura apresenta influências neo-expressionistas, com espessas massas de tinta em telas de grandes formatos, amplas pinceladas, bem aparentes; bem como cores contrastantes. Nelas, as cenas são fragmentadas como num quebra-cabeça.
Nos anos 2000, sua pintura baseia-se em formas monocromáticas sobre fundos neutros. O artista explora composições vibrantes, por vezes incômodas, nas quais a disposição intricada das formas e as relações entre figura e fundo causam estranhamento; em oposição aos conjuntos harmônicos e equilibrados da tradição da abstração geométrica. Incorpora também signos urbanos, porém destituídos de seu significado original.