Frans Krajcberg iniciou sua carreira artística no Brasil, onde chegou em 1948, após perder sua família em um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. As lembranças da crueldade do extermínio e da indiferença humana mantiveram-se como temas centrais e sua obra.
Instalou-se em Minas Gerais, no Brasil. Criou as primeiras Sombras Recortadas, usando cipós e raízes de madeiras cortadas. Mais tarde, morando em Nova Viçosa no litoral da Bahia, aprofundou a relação de sua escultura com a natureza. Krajcberg volta-se definitivamente para as questões ambientais e sua obra assume um tom de denúncia contra a exploração e o desmatamento. Suas esculturas são feitas a partir de troncos de árvores derrubadas ou árvores destruídas em queimadas , fazendo com que a matéria-prima se torne também o próprio tema da obra: A Memória da Morte da Floresta.
Krajcberg dedicou-se em toda sua carreira à defesa do meio ambiente, especialmente da floresta amazônica. Ele entendia sua arte como uma incessante busca pelo uso de elementos naturais.