Tunga trata de questões fundamentais da arte contemporânea, em especial, o diálogo com as tendências e caminhos que surgem a partir do final de década de 1960. Marcam a produção do artista o objeto, a performance e a instalação como ruptura com os meios tradicionais e a busca pelo estranhamento na experiência artística.
Sem estabelecer fronteiras entre os meios de produção, Tunga chama alguns de seus trabalhos de instaurações: amálgama de ações (performance, happening) e instalações artística. São objetos, imagens, vídeos, esculturas e instalações que carregam a marca da performance que os originou, e ainda assim, são um trabalho terminado. As aproximações e contradições entre o que é representação e o que é realidade, bem como, suas implicações na linguagem constituem a poética de Tunga.
Reconhecido internacionalmente, Tunga realizou exposições em instituições como o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), e na pirâmide do Louvre, em Paris; ganhou uma retrospectiva de sua obra exposta na 31a Bienal de São Paulo.