O trabalho de Adriana Varejão se caracteriza por pesquisas e reflexões sobre o colonialismo e a identidade brasileira, muitas vezes utilizando referências da arte e arquitetura barroca do Brasil e da azulejaria portuguesa. Nas últimas décadas, a projeção que alcançou lhe rendeu a participação em exposições nacionais e internacionais, como Bienal de São Paulo, Tate Modern em Londres e MoMA em Nova York.
A pintura é o meio mais proeminente em sua produção. Nela, apropria-se de diversas referências pictóricas, como a arte barroca e a arquitetura barroca do Brasil. Também incorpora elementos como madeira, tecido e azulejos como referência à azulejaria portuguesa presente no Brasil ou aos ceramistas chineses.
Dentre outras premiações, Adriana Varejão ganhou a Medalha de Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres, do governo francês; o Grande Prêmio da Crítica na categoria Artes Visuais da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e o prêmio Mario Pedrosa (artista de linguagem contemporânea) da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA).
Suas obras encontram-se em coleções de instituições como Metropolitan Museum of Art (MoMA), Nova York; Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York; Tate Modern, Londres; Fondation Cartier pour l’art Contemporain, Paris; Inhotim Centro de Arte Contemporânea, Brumadinho; Museu de Arte Moderna de São Paulo e o Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro.